O Mosteiro de S. João de Cabanas, classificado como “Imóvel de Interesse Público”, está localizado nas encostas da Serra de Santa Luzia, na margem sul do rio de Afife, e é, hoje, constituído por igreja de nave única com torre sineira, sacristia e dependências monacais desenvolvidas em torno de um claustro, de linhas arquitetónicas que datam dos séculos XVIII e XIX.
O edifício Álvares Cabral insere-se num conjunto de edifícios com características idênticas, do tipo “Casa Burguesa do Porto”, formando no seu conjunto uma frente urbana de elevado valor arquitectónico, considerada património classificado.
A linha ferroviária cessou as atividades no início da década de 1990. Abandonado desde então, o complexo construído foi alvo de vandalismo e negligência. O projeto, portanto, pretende reverter esse processo e esclarecer o edifício original, subtraindo as várias adições e alterações que o complexo sofreu ao longo dos 90 anos de atividade.
A ampliação pretende adaptar a casa existente às exigências da nova família que a habita, constituída por um casal e três filhos.
Em Gondomar, ergue-se um novo volume onde antes apenas o passado dominava. A construção exila, num gesto simbólico, o velho. A nova pedra líquida preenche o lugar do seus ancestros. O novo edificado evoca o futuro ao esculpir nas suas linhas e formas a promessa de um tempo diferente.
A remodelação das confeitarias tem na sua gênese como premissa a criação de um espaço de linguagem singular enquadrado pela identidade da marca e pelo contexto particular do local onde se insere.
A reabilitação da ruína em Serzedo valoriza a sua materialidade original, a pedra, e organiza-se em torno do espigueiro pré-existente, com um respeito profundo pela paisagem que o envolve, criando um diálogo entre memória rural e conforto contemporâneo.
Do ponto de vista formal propõe-se a implantação de dois volumes longitudinais, no alinhamento com as vias adjacentes, com orientação predominante aos quadrantes de sul. Entre os dois volumes gera-se um espaço intersticial que serve a ligação entre ambos e ao espaço público urbano envolvente.
A reabilitação da ruína em Alvre pretende preservar a identidade tipológica que caracteriza a casa pátio e o seu carácter vernacular.
Qualquer reabilitação profunda da casa burguesa exige um diagnóstico criterioso das patologias resultantes da sua mera existência. É intenção do projeto preservar a identidade do edificado característico da paisagem urbana portuense num diálogo honesto e sensível, que procura garantir o conforto e as funcionalidades dos novos modus habitare.
O edifício onde se insere a confeitaria surge enquadrado nos planos de urbanização e requalifização estimuladas pela realização da EXPO'98. Deste modo, procurou-se desenhar um espaço convidativo para quem por lá passa.
Localizado num antigo armazém de 500 metros quadrados, um ginásio de escalada e bouldering promove, mais que um espaço desportivo, uma lugar de encontro, partilha e comunidade. As zonas de convívio são valorizadas ao possibilitar uma atmosfera informal e acolhedora que reforça o espírito coletivo deste desporto.
Dois volumes horizontais procuram estabilizar o quarteirão, resolvendo a frente com o jardim e, simultaneamente, enquadrar e partilhar protagonismo com a obra do Arquitecto Mário Bonito. Entre os dois volumes que procuram abraçar o quarteirão, uma ágora à cota baixa assume-se como espaço de reunião resguardado onde a troca de ideias e experimentação são incentivadas.